Parar,
Para pensar sobre os pensamentos que inundam a mente
em duelo com o raciocínio rápido.
para abstrair os que nos chegam
e são criados pela infâmia e desamor.
Parar...parar...parar...
Para não ouvi-los!
Parar,
Para recordar as construções alicerçadas no amor,
sorrir com as etapas vividas,
agradecer o que se criou
e eternizar tudo que se ganhou,
para ter forças no momento de calar
Parar,
para ouvir, aprender a discernir as imagens,
e ver com diversos olhares o que se escutou...
Parar,
Para não falar o que o coração ressente
Para não sentir o que a razão impõe
Para não macerar mais a alma doída.
Parar,
Para não sentir tanta dor,
poder aplacar a ira dos pensamentos,
que estão revoltos
e amenizar o torpor que eles cravam sem dó...
Parar,
sempre aprendendo a diminuir passos,
aguçar sentidos,
abrir braços para a companhia que faz bem,
dar as costas para os desafetos em total mutismo...
Parar,
Para sobreviver aos rancores,
Inundar a alma de esperanças
E desarmar os incautos...
Para não escutar, mas, ouvir.
Parar, parar, parar.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
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