sexta-feira, 26 de junho de 2009

Palavras...

" O único sentido da educação é conseguir fazer uma reflexão crítica de si mesmo" Theodor Adorno.

" Sem consciencia não há nada, nem sequer a consciência do nada". Fritz Pearls.

"Uma emoção é uma explosão num espaço, é um fogo em ebulição onde tudo está vivo"Eric baret.

" Não existe um eu separado" Buda.

"Não sabemos o que se passa conosco, isso é o que se passa conosco"( José Ortega Y Gasset.

" O coração tem razões que a razão desconhece" Blaise Pascal.

" Observar sem julgar é a forma mais elevada de intelligência humana" Jiddu Krishnamurti

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Emmanuel

Prece



Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
A dar sem olhar a quem;
A servir sem perguntar até quando;
A sofrer sem magoar seja a quem for;
A progredir sem perder a simplicidade;
A semear o bem sem pensar nos resultados;
A desculpar sem condições;
A marchar para a frente sem contar os obstáculos;
A ver sem malícia;
A escutar sem corromper os assuntos;
A falar sem ferir;
A compreender o próximo sem exigir entendimento;
A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento;
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades;
Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-Te os desígnios onde como queiras, hoje, agora e sempre.

Emmanuel

Eles não sabem


Não pares de trabalhar ou servir porque essa ou aquela desilusão te amargou os sentimentos.
Os ingratos são portadores da moléstia da memória.
Os agressores carregam brasas no pensamento.
Os delinquentes são enfermos dos mais infelizes.
Quando semelhantes companheiros surgirem na vida, perdoa sempre.
Eles não sabem quantas nuvens de dor estão amontoando sobre a própria cabeça.

Emmanuel

O Pirilampo


Nunca te afirmes imprestável.


Num aldeamento de colonização, surgiu um químico dedicado à fabricação de remédios, pesquisando as qualidades de certo arbusto que existia unicamente em cavernas.


Detendo informes de antigos habitantes da região, muniu-se de lâmpada elétrica, vela e fósforos para descer aos escaninhos de grande furna.


O homem começou a distanciar-se da luz do sol e porque as sombra se escondesse, acendeu a lâmpada desdobrando uma corda que, na volta, lhe orientasse o caminho.


A breves instantes, porém, as pilhas se esgotaram. Recorreu aos fósforos e inflamou a vela; entretanto, a vela se derreteu e os fósforos foram gastos inteiramente, sem que ele atingisse o que desejava.


Dispunha-se ao regresso, quando viu em pequeno recôncavo do espaço estreito e escuro, o brilho intermitente de um pirilampo.


Aproximou-se curioso e, à frente dessa luz, achou a planta que buscava, com enorme proveito na tarefa a que se propunha.


Anotemos a conclusão.


Quem não pode ser luz solar, terá possivelmente o clarão da lâmpada. Quem não consegue ser a lâmpada terá consigo o valor de uma vela acesa ou de um fósforo chamejante. E quem não disponha de meios a fim de substituir a vela ou o fósforo, trará sem dúvida, o brilho de um pirilampo.