
Por que tanta insanidade no sentimento que fica sem limites, abre as asas e desinibido, exaure-se e entra no estágio de desconstrução?
Por que um sentimento tão profundo exerce o dúbio poder de desarrumar o meu coração?
Como sentir saudade que é triste,mas, ao mesmo tempo, alegre?
Em que momento enfrentei os labirintos do meu ser para enxergar o meu eu diante do espelho borgeano , abrir horizontes e sorrir?
Paro, reflito e descubro o motivo da entristecida vontade, que meu coração tanto induz à saudade e me embaralha na alegria.
Estou sentindo saudades, saudades novas, que antecipam a minha lacuna afetiva,porque Libertango remete-me a uma fresta iluminada, que, daqui a alguns dias, estará numa terra em que uma americana águia branca convida ao voar, voar, voar, voar e faz crescer, ampliar, dimensionar todos os projetos que requeiram lutas, certezas e amor, muito amor, pelo que se faz e se acredita. Percorro um espaço da fibra ótica e certifico o que me angustiava e me certificou da tristeza nova, ao ler uma simples expressão “arrumando as malas!!!”, aconchegando a saudade ao meu coração e expressando tudo que eu me preparava e insistia esquecer,voltando às brincadeiras de infância, de “faz- de –conta”, querendo esquecer que o dia chegaria...A ficha caiu! A saudade chegou,mas, junto com ela, a alegria de ver meu filho indo ao encontro de uma etapa nova, que lhe foi dada por suas crenças e esperanças no sonho que vira real.
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