sexta-feira, 5 de março de 2010

Eles escreveram...

“ O pensamento é, isso significa: o Ser se apegou, num destino Histórico, à sua Essência.
Apegar-se a uma “ coisa” ou “ pessoa” em sua Essência, quer dizer: amá-la, querê-la... O poder do querer é aquilo cuja “ força” pode propriamente ser. Esse poder é o “ possível” em sentido próprio, a saber, aquilo cuja Essência se funda no próprio querer. É por esse querer que o homem pode pensar”

(Martin Heidegger)

“ E agora eu me perguntaria sobre o discurso que tem fluído de nossas práticas educativas, do jardim-da-infância às pós-graduações... Que amores têm sido inflamados? Que ausências têm sido choradas e celebradas? Que horizontes utópicos tê sido propostos? “
(Rubem Alves)
“Amar o perdido
Deixa confundido este coração.
Nada pode o olvido
Contra o sem sentido
Apelo do Não.
As coisas tangíveis
Tornam-se insensíveis
À palma da mão.
Mas as coisas findas,
Muito mais que lindas,
Essas ficarão.”
(Carlos Drummond de Andrade)

“ Pelos deuses, as claras dançarinas! Que viva e graciosa introdução aos mais perfeitos pensamentos! Suas mãos falam, e seus pés parecem escrever. Que precisão nesses seres que se dedicam a usar tão bem suas forças tenras!... Aqui a certeza é um jogo, dir-se-ia que o conhecimento encontrou seu ato e, que a inteligência de imediato consente às graças espontâneas”
(Paul Valèry)

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