quinta-feira, 2 de outubro de 2008

APLAUDIR, REVERENCIAR E RESPEITAR UMA MULHER.


Hoje reverencio uma Mulher.
Uma Mulher que, um pouco mais de meio século, é uma fresta iluminada em minha vida e de tantas outras vidas, abrindo caminhos, clareando espaços, e, dentro da sua forma de ser, mostrando a força de quem sempre norteou a quem fez e faz parte de seu mundo vivencial.

Hoje é dia de falar de gratidão.
De relembrar a vida dinâmica que tinha a energia só possível em super heróis do mundo infantil, andando de um lado para outro, ocupando todos os espaços exigidos e permitidos em nome de uma maternal missão.

Hoje é dia de aplausos.
De aplaudir uma Mulher especial que apascentou duas gerações, abdicando de sua própria vida, mesmo que limitada fora do seu mundo, para acalentar, alimentar, impor limites, ensinar deveres e direitos, dar exemplos e encontrar tempo para vivenciar e exercer a caridade aos menos favorecidos sociais.

Hoje é dia de silenciar por respeito.
Calar diante da batalha atual da Mulher - por quem estou reverenciando – que luta contra um exército, agigantando-se como um oceano que lhe tolhe o equilíbrio, enviando ondas momentâneas que lhe fazem olvidar o que lhe encantou, lhe marcou, lhe deu vida.

Hoje é dia de enfrentar invisíveis seres que não lembram do passado e, hoje, presentes mais do que nunca, estão fechando olhos, por interesses pessoais.
E esquecem de reverenciar a Mulher que formou suas trajetórias, abrindo caminhos, clareando espaços, acalentando, alimentando, impondo-se, repreendendo e anulando a própria vida para dar vida a tantos deles.

Hoje é dia de aplaudir a minha mãe por tudo que foi e é, de parabenizá-la pelo aniversário próximo, e agradecer a sua vida em minha vida e na de meus filhos, por quem é reverenciada até hoje.

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