Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos
Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante
Já
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo."
Martha Medeiros
quinta-feira, 16 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
MINHAS FRAGMENTADAS EMOÇÕES
I
COMO SORO
Fluindo em gotas
A sua vida
Revitaliza
O ser adormecido
Que fui.
Milagre...
II
Graves olhares
“ verdejam” a praça...
gravetos em cumplicidade
unem a verdade
e desarmam a realidade:
como driblar a saudade?
III
Refrescando a memória
O hálito quente e querente
Da dor que não se segura
Apascenta a visceral necessidade
Que transpõe a realidade.
Vontades? Presença?
Saudades!
IV
Mais
Uma
Vez,
A doce
Realidade,
Sorrindo,
Me diz:
Bis
Bis
Bis!
V
A lua
Suas fases
faces
A vida
A terra
calendário
Movimentos
da lua
Dos ventos
Quem me guia...
A lua?
Crescenteeeeeeeeeeeeeeeeeeee,
Querente...
Eterna em minha mente!
VI
Escoam
Liquefeitas
As emoções que teimam adormecer
Nos labirintos borgeanos de uma alma que atravessa espelhos...
Gota a gota
Cristalizadas
Elas fragmentam um ser
Aberto, apático, raquítico
Sob a forma de lágrimas
Que se tornam vísceras expostas
A uma história
Que se perdeu na proposição
Do caos.
VII
(“ Todo Homem tem dentro de si ,um vazio do tamanho de Deus” Fiodor Dostoievsky)
Transitam
Diante de olhos incrédulos
As imagens que reconstruíram
Uma vida, hoje, perecidas.
Neles
Estão gravados
Vínculos amolados
jorrando as dores
Afiadas pela incapacidade de entender
Perdas, ausências, e silêncios
Imolados por única palavra
Que tem o tamanho do vazio de Dostoievsky:
Adeus!
Ana Virginia Santiago
COMO SORO
Fluindo em gotas
A sua vida
Revitaliza
O ser adormecido
Que fui.
Milagre...
II
Graves olhares
“ verdejam” a praça...
gravetos em cumplicidade
unem a verdade
e desarmam a realidade:
como driblar a saudade?
III
Refrescando a memória
O hálito quente e querente
Da dor que não se segura
Apascenta a visceral necessidade
Que transpõe a realidade.
Vontades? Presença?
Saudades!
IV
Mais
Uma
Vez,
A doce
Realidade,
Sorrindo,
Me diz:
Bis
Bis
Bis!
V
A lua
Suas fases
faces
A vida
A terra
calendário
Movimentos
da lua
Dos ventos
Quem me guia...
A lua?
Crescenteeeeeeeeeeeeeeeeeeee,
Querente...
Eterna em minha mente!
VI
Escoam
Liquefeitas
As emoções que teimam adormecer
Nos labirintos borgeanos de uma alma que atravessa espelhos...
Gota a gota
Cristalizadas
Elas fragmentam um ser
Aberto, apático, raquítico
Sob a forma de lágrimas
Que se tornam vísceras expostas
A uma história
Que se perdeu na proposição
Do caos.
VII
(“ Todo Homem tem dentro de si ,um vazio do tamanho de Deus” Fiodor Dostoievsky)
Transitam
Diante de olhos incrédulos
As imagens que reconstruíram
Uma vida, hoje, perecidas.
Neles
Estão gravados
Vínculos amolados
jorrando as dores
Afiadas pela incapacidade de entender
Perdas, ausências, e silêncios
Imolados por única palavra
Que tem o tamanho do vazio de Dostoievsky:
Adeus!
Ana Virginia Santiago
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Fernando Pessoa ( 19/06/1915)
" O meu tédio não dorme.
Cansado existe em mim
como uma dor informe que não tem causa ou fim"
Cansado existe em mim
como uma dor informe que não tem causa ou fim"
Desperdicio (Carlos Drummond de Andrade)
" Solidão, não te mereço,
pois que te consumo em vão.
sabendo-te embora o preço,
calco teu ouro no chão."
pois que te consumo em vão.
sabendo-te embora o preço,
calco teu ouro no chão."
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